[Resenha] Em Águas Sombrias

by - setembro 11, 2017

Em Águas Sombrias
Autora: Paula Hawkins
Publicação: Editora Record

“Beckford não é um local de suicídios. Beckford é um local para se livrar de mulheres encrenqueiras.”

Sentiu o drama? Tremeu? E se eu te contar que desde que li essa história, to remoendo cada detalhe e cada personagem na minha cabeça? Essa vai ser uma resenha bem difícil de fazer, porque qualquer coisa, qualquer pista, qualquer diálogo ... é spoiler! Então vou tentar me equilibrar nessa tênue linha e falar um pouco das minhas impressões aqui.
Nel Abbout está morta. Ela se jogou no poço dos afogamentos, e Jules sua irmã mais nova está sendo obrigada a voltar para a pequena cidade de Beckfort para enfrentar a velha casa do moinho - onde Nel morava com sua filha de 15 anos, Lena - e enfrentar segredos do passado, um passado que ela verdadeiramente prefere não lembrar.
Infelizmente, Nel não é a primeira e nem a ultima mulher a ser assassinada ou a se suicidar no rio, e existem vários motivos fortes que indicam que talvez existam muitos segredos por trás de cada morte e que qualquer pessoa pode ser culpada, afinal, o que Nel e tantas outras mulheres escondiam?

Eu devorei absurdamente rápido esse livro (e olha que li “devagar” pra não deixar escapar nenhuma pista), em 2 dias  já tinha terminado a leitura e estava com os olhos estatelados de surpresa. Não vou dizer a vocês que o final foi surpreendente e que não era uma das minhas linhas de raciocínio, mas o que me chocou foi a forma em que ele foi escrito, o jeito como tudo acabou, os pensamentos das pessoas e o real sentimento que TODO mundo é capaz de qualquer coisa pelos motivos mais banais. A Paula Hawkins trás de início uma série de personagens que podem confundir sua cabeça, pois cada um se interliga a outros casos e pra não me confundi, confesso que fui anotando os nomes de acordo com que cada um aparecia, isso ajudou bastante.
Pra quem gosta de um bom thriller psicológico, essa é uma ÓTIMA leitura. A Paula tem esse poder sobre a gente, de mexer com nossas convicções, assim como ela fez comigo em A garota no trem (resenha em breve). Já leu Em aguas sombrias? Vem conversar comigo.




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